segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Com o tempo Tudo Muda!

O tempo passa, as coisas mudam. O que era bom se acaba, e em seu lugar só a tristeza, e a dor de saber, que um dia tudo que era bom e importante pra você, estava ali, parado em suas mãos, e por um simples motivo, absurdo talvez, ele escapa, e se perde, simplesmente por um erro seu, coisa pouco, mais sem volta, ai você pára, pensar, se arrepende, quer tentar corrigir seu próprio erro, você vai atrás, você tenta, mais tudo que consegue é só aumentar ainda mais a sua tristeza com palavras absurdas, com sorrisos sarcásticos, e a dor em seu peito, de repente aumenta, dá até vontade de chorar, você disfarça na frente de amigos, na frente dos outros, mais não pode ver uma oportunidade de sair, ou de ficar só, que começa de seus olhos escorrerem, gotinhas salgadas de lagrimas, que podem ser de dor ou de raiva, dor de ter perdido, de ter errado, raiva de ter tentado consertar, mas foi escorraçado, humilhado, jogado fora, pra escanteio, ai você pára novamente, e enquanto choram, seus sentimentos mudam totalmente, vem a raiva, vem o ódio, e o desejo de vingança, algumas pessoas, se vingam, porque são ruins e muito rancorosas, outras esquecem, e passam a viver sua vida normalmente, porque sabem que o mundo dá voltas, hoje você está no inferno, amanha você pode estar no céu, muita coisa acontece, quem te deu as costas, pode se arrepender, voltar atrás, mais ai vem em sua mente, aquele ditado, a vingança é um prato que se come vivo, e você fala, não de maneira bruta, nem com palavras obscenas, você só diz um não, você diz que está feliz, que tudo que aconteceu é passado, já foi superado, mesmo que ainda não, ai você diz, o tempo passa, o tempo cura, mesmo a pior das feridas e a pior das dores, com o tempo, nada fica, porque, o tempo não para, o tempo, muda tudo!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Às vezes pensamos que o surgimento de um novo alguém em nossas vidas é para o nosso próprio bem. Muitas vezes acreditamos que é aquele alguém que tanto almejamos. Que nos cuidará quando mais precisarmos, e quando não precisarmos também - apenas pelo puro prazer de querer ver bem. Que nos amará nos momentos felizes e nos tristes, principalmente. Que coagulará até mesmo as feridas mais internas existentes em nossos corações. Que nos renovará. Que nos fará evoluir. 
E você chegou. De forma sorrateira e extremamente sutil. Chegou e conquistou para si o que, anteriormente, muitos lutaram para conseguir - e não conseguiram, de fato. Furtou meu coração sem avisos ou prévias. E, confesso: quando eu percebi o ocorrido, não relutei.
Devo confessar, também que o novo sempre me atraiu. E, por outro lado, sempre me deixou receosa. E a situação em que fui colocada por ti, mesmo que sem a sua intenção, era novo. Nunca havia me ocorrido nada parecido. E mesmo repleta de medos e receios, não relutei. Acho que se lembra bem disso: eu deixei fluir.
Fluir... Sabe? Esse pensamento moderno de que prosseguiremos com relacionamentos e situações até onde eles realmente devam durar, de forma natural e indolor. E ainda me questionam por que motivos eu acho toda essa modernidade um "pé no saco". Nenhum ser humano é tão moderno e tão "sangue frio" a ponto de perder sua humanidade, perder aquilo que tão somente nos difere dos animais: a capacidade de amar e de nos expressar em nome disso, e de ter mede de perder, e de sofrer em nome do amor.
Não preciso mencionar aonde esse "fluir" me levou. Acho, de certa forma, um tanto quanto retórico mencionar o quanto esse sentimento novo cresceu em meu peito, e o quanto se expandiu, tomando conta de todo o meu ser. Assustei-me no momento em que me vi respirando você - fazendo jus a todo o exagero do termo. 
E é nesse auge máximo de sentimento que o sofrimento aparece. Na realidade, tem que haver atenção, porque ele aparece camuflado em várias situações anteriores. Situações em que eu - totalmente vendada pelos laços de um sentimento que só crescia a casa dia - deixei passar. Me forcei a esquecer o que me amedrontava, ainda que diversas vezes a vida esfregasse em meus olhos e me remetesse à situações anteriores, intensificando tudo o que eu já temia e todas as conclusões que cheguei a ter a partir disso. 
Mas, convenhamos. Coração apaixonado é coração burro. Ingênuo, para falar a verdade. Que mesmo apanhando incessantemente, continua com seus batimentos típicos. Ou, então, atípicos, numa arritmia curiosa e involuntária, com sonoridade significante e semelhante a um pedido de socorro. Implorando por misericórdia a cada batida. E a cada batida, mais ele sangra. Não um sangramento normal para manter o ritmo de circulação de sangue em meu corpo. Ele sangra de tanto doer. Acredito ser a maneira que ele tem de chorar. 
Quando a dor é grande demais para caber no coração, ela escorre como cachoeiras pelos olhos. E mesmo sendo você a causa, não te desejo dor igual. Ninguém no mundo, por mais cruel que seja, merece sentir isso.
Crueldade. Esse é o ponto. É aquilo que destrói. Corrói. Estraçalha todo e qualquer coração. Alimentar o sentimento de alguém, para depois destruí-lo de tantas formar consecutivas. Curar superficialmente com palavras ilusórias, e depois destroçar tudo o que ainda havia intacto. Quantas vezes um coração suporta a mesma surra? Talvez seja essa a sua graça. Talvez seja esse o seu divertimento. Ver até onde um coração se mantém vivo por você. Até onde ele suporta.
Poderia paragrafar sobre minhas dores e meus pensamentos até o fim dos meus dias nessa mesma prosa, visando a confusão existente em minha mente tão fértil e rápida, que faz zigue-zague pulando de um pensamento a outro em questão de segundos, Porém, finalizarei e reticenciarei aqui. 
Sem mais delongas e sem despedidas, até que um novo sofrimento e devaneio se apoderem de todo o meu ser. Até que um novo sofrimento me invada e me faça regurgitar palavras desconexas e encharcadas de sentimentos meus.

sábado, 20 de julho de 2013

Sabe tenho uma coisa para confessar, sabe quando você perde uma pessoa que você ama muito? E que você não acredita que ele se foi, que você tem certeza que qualquer hora, ele vai voltar de uma viagem longa. Mas eu sei que isso não vai acontecer, mas sei também que ele está lá em cima, olhando por mim, torcendo para que tudo de certo na minha vida, está vendo que sua bebê, está crescendo e evoluindo, aprendendo e apanhando também.
Mas pra você crescer e amadurecer, você tem que apanhar. Viver pra entender. 
Sabe foi muito difícil pra mim, quando perdi o meu avô, ele era tudo pra mim. Sabe as vezes eu acordo de manhã, e tenho a sensação que ele vai estar sentado na poltrona dele, ou na cadeira de praia dele, lendo o jornal dele. E depois ia vir me contar as noticias que ele achou mais interessante. Passar o primeiro natal sem ele? Uma tortura, ainda bem que estava trabalhando, ocupei muito a minha mente. Primeiro aniversário sem ele? Passei mal como sempre, mas dessa vez foi diferente, não foi porque minha mãe não estava comigo, ou meu pai... mas sim por causa que eu não ia estar do lado do meu Gordinho, não que eu me importe com essa data, mas sei lá fiz 18 anos, queria que ele tivesse lá pra ver isso. Pelo menos ele conseguiu me ver formada pelo ensino médio, mas o meu desejo mesmo do fundo do meu coração, é que ele tivesse aqui. Vendo que sua primeira neta, está entrando na faculdade, arrumo um emprego ótimo e está super feliz. Que sua segunda neta, está cada dia mais linda e grande, e feliz. Que seu terceiro neto, o único menino por enquanto, esta crescendo, até inglês está falando com 3 anos. E por último a sua netinha e a mais nova, como ela é linda.
Me falaram já, que lá de cima ele, está vendo tudo. Mas sabe não é o suficiente, queria ele aqui do meu lado, isso sim. Já se passo um ano, e tudo muito estranho sem ele aqui. É tão difícil pra mim, ver minha avó chorando porque está com saudade dele, e não poder chorar, afinal eu tenho que ser forte né? Mas tenho que confessar, que enquanto eu escrevo esse texto, lagrimas caem dos meu olhos, mas não é de tristeza, mas sim de saudade. 
Me arrependo tanto, de não ter dito que o amava, a hora que eu fui la na UTI ver ele, de não ter abraçado ele... também não sabia que era a última vez que eu ia ver ele. Mas eu sei que foi o melhor pra ele, e que eu não ia conseguir ver ele sofrendo. Bom agora as palavras fugiram, e não vou conseguir terminar, vou terminar por aqui. Me desculpem :/

sexta-feira, 19 de julho de 2013


Ele nasceu no interior de um lugarzinho esquecido. Ela nasceu na cidade grande. 
Ele passou sua infância rodeado de irmãos menores e teve que trabalhar desde muito cedo para ajudar a sustentá-los. Ela cresceu na casa de uma tia, sem todos os seus irmãos mais velhos por perto. 
Ele se mudou muitas vezes com sua família até encontra um lugar para chamar de seu. Ela se mudou mais vezes que ele e demorou ainda mais para achar esse tal lugar.
Ele chegou  a passar fome. Ela quase.
Ele foi morar em uma favela enquanto ela foi morar no morro.
 Foram morar na mesma cidade.

Ele trabalhava demais. Ela começou a trabalhar muito.
Ele não suportava lugares com multidões. Ela odiava lugares com pouca gente.
Ele se tornou uma ótima pessoa. Ela um pessoa melhor ainda. 
Ele estava atrasado alguns anos na escola. Ela alguns menos que ele.
Ele a observou de longe enquanto ela conversava com suas amigas. Ela já sabia tudo sobre ele. Trocaram olhares.

Ele planejava o dia em que ia chamá-la pra sair. Ela foi lá e chamou.
Ele não sabia como parar de apertar as mãos de nervoso no primeiro encontro. Ela não conseguia parar de falar nesse dia. 
Ele sempre gostou de interior. Ela não queria sair da cidade grande.
Ele era o sim. Ela era o não.
Ele era o sol. Ela era a água.

Eles eram quase como "Eduardo e Mônica".
 Quase. 

Ele gostava de dar presentes à ela. Ela ficava feliz em recebê-los. 
Ele fez ela ver a vida de um modo diferente. Ela fez ele aproveitar melhor a vida.
Ele queria casar. Ela não fazia tanta questão.
Ele fez o pedido. Ela aceitou.

Casaram!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Hey people *-*

Bom olha, sei que sumi um pouco, é que eu estava um pouquinho sem cabeça para escrever, vamos lá tenho uma novidade, PASSEI NA FACULDADE *-*, em agosto eu já começo. Super animada serio mesmo. Mas vamos lá, hoje eu vou falar um pouquinho para vocês, sobre uma pessoa que eu conheci, no evento em que fiz  parte aqui em Praia Grande, a 1ª Semana "HIP HOP" para Todos. O apelido dele é JP BIG, ele faz caricaturas.
Você nunca ouviu falar dele? Como não ?!
Mas antes de falar sobre ele, vou contar um pouquinho a história da caricatura. Prometo ser breve.

CARICATURA é um desenho de um personagem da vida real, tal como Políticos e Artistas. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo.
Historicamente a palavra caricatura vem do italiano CARICARE  , que significa carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção.
A caricatura é a "mãe" do expressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.
A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum sua utilização nas sátiras políticas; às vezes, esse termo pode ainda ser usado como sinônimo de grotescos (a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais) ou burlesco.

Bom o Big ele desde pequeno sempre desenho, começou com giz de cera, lápis, caneta; não importava o que ele tinha na mão, ele usava para rabiscar as paredes da casa dele, gente ele me contou que a parede da casa dele era BRANCA, imagina o que a mãe dele tinha vontade de fazer com ele, quando ela se deparava com as paredes todas rabiscadas kkk’
Ele afirmou também que ele sempre gostou de desenhar, principalmente quando ele não fazia nada. No começo quando ele tinha mais ou menos 8 ou 9 anos, ele começou a desenhar “A Turma da Mônica”, “Mickey”, entre outros; foi assim que ele começo a desenvolver essa habilidade. Bom ele não se lembra qual foi o ano que ele começou a fazer os cursos, mas me contou que o curso foi oferecido pela prefeitura, e era lá no Canto do Forte, ele tinha aulas de sombreado  com os lápis; e que a mãe dele ia com ele toda quinta-feira, ele fez o curso durante 6 meses, parou pois a prefeitura terminou com as aulas.
Foi passando os dias, e sem querer a mãe dele encontrou com o professor que dava aula pra ele, no curso lá no Canto do Forte, e ele tinha um estúdio e dava aula de desenho no boqueirão. O estúdio se chama “RC Studio”. Lá ele fazia o curso em 4 horas por semana, e na época ele pagava R$20,00. O curso tinha a duração de dois anos e meio, ele fez o curso durante esse tempo, e quando acabo o curso o professor dele “Cacá” propôs para ele continuar frequentando as aulas o tempo que ele quisesse sem custo nenhum. Ele continuou fazendo por mais dois anos e meio.
Mas na época ele teve que parar de fazer o curso, para poder ir trabalhar, ele se inscreveu para ser o patrulheiro no “CAMP-PG”. Mas nunca parou de desenhar. Só que ele não desenhava mais aqueles desenhos infantis, agora ele desenhava tudo: animais, retratos, caricaturas, manga, flores, HQ’s; não importava podia ser preto e branco ou colorido, ele estava desenhando. Mas ele sempre gostou de fazer as caricaturas.
Na opinião dele chama mais atenção, bom de fato, eu concordo com ele, ele também me contou que é mais legal e menos cansativo desenho em preto e branco. Na época ele fez um Orkut para divulgar o seu trabalho, lá ele colocava os desenhos que ele fazia. Até quando o Facebook apareceu ele, não fez porque ainda estava em inglês, mas logo que o Facebook ficou em português, ele fez um pra postar lá também o seu trabalho.

Ele às vezes fazia umas encomendas, de retratos e cobrava entre R$ 10,00 a 20,00 cada desenho. Ai ele resolveu fazer caricaturas dos amigos dele, lá do bairro a onde ele mora, dos cursos, escola, entre outros; mas sempre nas horas vagas. Ele postava tudo claro, e rendeu vários comentários e curtidas, e quem não gostaria disso, não é verdade?
Ele resolveu fazer umas caricaturas de alguns mc’s de funk, que tinham realizado os videoclipes com a “Kondzilla” e postou no Facebook, só que ele não sabia que todo mundo ia gostar, na verdade ele não acreditava que isso poderia levar ele tão longe; O dono da empresa “Kondzilla” o Konrad viu o desenho que ele tinha feito e publicou em sua página e marcou o nome dele, ai vocês já devem até imaginar o que aconteceu né.
 “Não parei mais de lançar desenhos na internet.” – ele me contou.
Conforme foi passando, surgiram várias encomendas, ai ele teve a ideia de criar a “BIG Art’s” para poder divulgar os trabalhos. Lá ele colocava as fotos e vídeos que ele gravava dele mesmo fazendo os desenhos. Inclusive, acessem o canal dele no Youtube: BIG ART’S.
Além disso, ele também começou a fazer montagens para tatuagens e personalizar bonés com caneta piloto. O gerente da loja “BCO” uma loja de roupas lá em São Vicente, o Dinei viu o trabalho dele nos bonés e encomendo dois bonés, um com a marca da loja dele, e o outro com o Cantor Americano “Eminem”.A partir daí ele não parou mais de receber encomendas de personalização de bonés.
Hoje aos 22 anos, ele está tentando desenhas nas paredes, com tinta esmalte e pincel. Porque ele falou que na folha ele já sabe desenhar qualquer coisa. 

Bom gente é isso, espero que vocês tenham gostado da matéria. Até a próxima :*


terça-feira, 2 de julho de 2013

#elaéumamulher...

Ela é uma mulher menina que precisa urgentemente se mais forte. Ela quer alguém que leia seu sorriso antes de olhar o seu decote. Ela vê suas amigas se entregando ao primeiro que aparecer numa tentativa boba de se preencher. 
Garotas querem mais amor de verdade, mais sinceridade. Garotos são todos iguais, tem necessidade. Não passam vontade. 
Só pra matar a vontade, o crime não compensa. Garotas inocentes não merecem chorar por garotos que não tem a verdade no olhar. Escolhi ser diferente, amor, só pra te amar.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Queria...

Na verdade, eu só queria te mandar um beijo. Apenas um, pra você segurar e guardá-lo. Para senti-lo toda vez que quisesse. Queria te mandar um beijo, para quando precisasse de carinho, ele chegasse em você e te amparasse. Queria te mandar um beijo, para ele substituir minha presença, para pelo menos matar um pouco da saudade. Queria te mandar um beijo, para você que você mande outro, e para eu fazer tudo que aqui disse, com ele.